"Qual é o seu pedido de Natal? Pense e depois continue a ler o texto.
Todos os anos algumas agências dos Correios recebem cartinhas de crianças carentes com pedidos de Natal. Muitas pessoas adotam estas cartas e presenteiam as crianças.
Os pedidos variam bastante, desde presentes (como bicicleta) até material escolar. Mas um chamou a atenção. Foi o pedido do pequeno Mateus, de Maringá – PR, cujo pai está desempregado e com dificuldade para arrumar trabalho por conta de ter perdido a mão. O pedido: duas cestas básicas. “Queria que tivesse arroz, feijão e batatinha”, disse o menino.
Como diz um amigo, quando lemos esse tipo de coisa nos damos conta que as nossas preocupações são patéticas. Concordo.
Por isso, minha lista para o Natal teria outro tipo de pedidos. Obviamente, endereçados a Deus e não ao Papai Noel. Até porque enquanto um só aparece no final do ano dada a distância do Polo Norte, o outro está presente todos os dias, nas festas e nas dificuldades, sempre junto das pessoas. Não é à toa que é chamado de “Emanuel”, o Deus conosco.
Minha lista para Deus começaria justamente com o pedido de que o Papai Noel fosse apenas um figurante, e Jesus fosse mais lembrado, amado, adorado e crido. Outro pedido seria por esperança, para que nossas crianças despertassem todos os dias sabendo que estamos deixando um mundo melhor para elas, o que parece não acontecer. Eu pediria também para que Deus capacitasse os pais para que deixassem, não apenas um mundo melhor, mas filhos melhores e mais bem preparados para a vida. Que os valores cultivados estivessem muito além de comida, roupa, remédio e material escolar – mas que o que está dentro, no coração, estivesse em proeminência. Que a juventude enxergasse sua razão de ser apenas em uma vida em comunhão com Deus, sem excessos ou tempo jogado fora.
Minha lista também traria o item “igrejas”. Eu pediria a Deus que houvesse cada vez mais igrejas-hospitais e menos igrejas-empresas. Que nas igrejas Jesus fosse buscado não como milagreiro ou resolvedor-de-tudo-o-que-é-problema, mas como o Deus que se fez homem para nos salvar, morrendo na cruz. Que Jesus ocupasse um lugar de honra no nosso coração, o primeiro lugar, todos os dias, em tudo o que fizéssemos. Que houvesse mais louvor e adoração a Jesus, e menos shows. Que a Palavra de Deus fosse pregada com pureza, sem interesses escusos ou vanglórias pessoais. Que essa Palavra pregada fosse o evangelho da graça de Jesus, a verdade que liberta, e não um pseudoevangelho, que acorrenta e escraviza.
Ah, sim, a lista teria também alguns pedidos “materiais”: que houvesse bom tempo para quem semeia e quem colhe; que houvesse mais preocupação pelo bem-estar do povo por parte de nossos governantes; que houvesse mais vozes lutando contra a injustiça; que houvesse menos desigualdade e mais arroz, feijão e batatinha para todos. E ainda que o pequeno Samuel, filho do meu amigo Wilson, ficasse curado de sua enfermidade, bem como todos os que sofrem como ele.
Sei que a minha lista é longa. Mas também sei que para Deus nada é impossível. Como sei também que o maior presente Ele já deu: o seu próprio Filho para morrer por nós.
Aliás, pensando bem, o meu pedido de Natal não seria um pedido. Seria um “muito obrigado” porque o Pai enviou Jesus. Um “muito obrigado”, do fundo do coração, porque o Pai providenciou uma manjedoura e uma cruz."
Todos os anos algumas agências dos Correios recebem cartinhas de crianças carentes com pedidos de Natal. Muitas pessoas adotam estas cartas e presenteiam as crianças.
Os pedidos variam bastante, desde presentes (como bicicleta) até material escolar. Mas um chamou a atenção. Foi o pedido do pequeno Mateus, de Maringá – PR, cujo pai está desempregado e com dificuldade para arrumar trabalho por conta de ter perdido a mão. O pedido: duas cestas básicas. “Queria que tivesse arroz, feijão e batatinha”, disse o menino.
Como diz um amigo, quando lemos esse tipo de coisa nos damos conta que as nossas preocupações são patéticas. Concordo.
Por isso, minha lista para o Natal teria outro tipo de pedidos. Obviamente, endereçados a Deus e não ao Papai Noel. Até porque enquanto um só aparece no final do ano dada a distância do Polo Norte, o outro está presente todos os dias, nas festas e nas dificuldades, sempre junto das pessoas. Não é à toa que é chamado de “Emanuel”, o Deus conosco.
Minha lista para Deus começaria justamente com o pedido de que o Papai Noel fosse apenas um figurante, e Jesus fosse mais lembrado, amado, adorado e crido. Outro pedido seria por esperança, para que nossas crianças despertassem todos os dias sabendo que estamos deixando um mundo melhor para elas, o que parece não acontecer. Eu pediria também para que Deus capacitasse os pais para que deixassem, não apenas um mundo melhor, mas filhos melhores e mais bem preparados para a vida. Que os valores cultivados estivessem muito além de comida, roupa, remédio e material escolar – mas que o que está dentro, no coração, estivesse em proeminência. Que a juventude enxergasse sua razão de ser apenas em uma vida em comunhão com Deus, sem excessos ou tempo jogado fora.
Minha lista também traria o item “igrejas”. Eu pediria a Deus que houvesse cada vez mais igrejas-hospitais e menos igrejas-empresas. Que nas igrejas Jesus fosse buscado não como milagreiro ou resolvedor-de-tudo-o-que-é-problema, mas como o Deus que se fez homem para nos salvar, morrendo na cruz. Que Jesus ocupasse um lugar de honra no nosso coração, o primeiro lugar, todos os dias, em tudo o que fizéssemos. Que houvesse mais louvor e adoração a Jesus, e menos shows. Que a Palavra de Deus fosse pregada com pureza, sem interesses escusos ou vanglórias pessoais. Que essa Palavra pregada fosse o evangelho da graça de Jesus, a verdade que liberta, e não um pseudoevangelho, que acorrenta e escraviza.
Ah, sim, a lista teria também alguns pedidos “materiais”: que houvesse bom tempo para quem semeia e quem colhe; que houvesse mais preocupação pelo bem-estar do povo por parte de nossos governantes; que houvesse mais vozes lutando contra a injustiça; que houvesse menos desigualdade e mais arroz, feijão e batatinha para todos. E ainda que o pequeno Samuel, filho do meu amigo Wilson, ficasse curado de sua enfermidade, bem como todos os que sofrem como ele.
Sei que a minha lista é longa. Mas também sei que para Deus nada é impossível. Como sei também que o maior presente Ele já deu: o seu próprio Filho para morrer por nós.
Aliás, pensando bem, o meu pedido de Natal não seria um pedido. Seria um “muito obrigado” porque o Pai enviou Jesus. Um “muito obrigado”, do fundo do coração, porque o Pai providenciou uma manjedoura e uma cruz."
Escrito por Júlio Jandt
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