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sexta-feira, 28 de maio de 2010

A DETERIORAÇÃO DAS RELAÇÕES FAMILIARES

Bom dia,
Achei interessante a opinião da psicologa Anissis Moura Ramos, veículada em Zero Hora, 27/05/2010 na pag 15, do qual procurei retirar alguns pontos para reflexão:
  • bombardeio de casos de violência
  • o espaço que a tecnologia vem tomando
  • competição instalada
  • limite, sinônimo de permissão
  • o papel dos pais foi substituído
  • o livre ir e vir dos adolescentes
  • compensação com bens material
  • uso do álcool na adolescência
  • violência em casa
  • a referência de família deixada de lado
  • comportamento omisso
  • valores éticos, morais e religiosos foram deixados de lado.

Aqui vale um pequeno comentário, que nós como igreja, congregação Rei Jesus, buscamos sempre o apoio às famílias, com uma atenção especial aos adolescentes (juv mirim), buscando envolvê-los em um ambiente tranquilo com atividades e éticamente correto, sempre regidos pela Palavra Divina. Mas ao mesmo tempo sabemos que podemos fazer mais ainda, mas precisamos muita da ajuda das familias, com estímlos para participação de atividades em nossa congregação. As famílias precisam estimular ainda mais "a religiosidade" entre nossos jovens e adolescentes, levando-os a participar mais dos cultos e departamentos. Precisamos da ajuda das familias, precisamos resgatar as famílias. Que Deus continue nos abençoando, nesta caminhada tão difícil, mas com inúmeros resultados positivos.


Abaixo opinião compelta da psicologa.

"A deterioração das relações familiares, por Anissis Moura Ramos (psicóloga)

Nos últimos dias, somos bombardeados pela imprensa com os inúmeros casos de mortes ocasionadas pelo uso do crack e violência explícita. Isto nos leva a crer que é preciso um momento de reflexão para tentar entender o que está acontecendo com a sociedade.
A violência, hoje, é a causa ou consequência mais latente da era pós-humana em que vivemos. A tecnologia vem ocupando o espaço no mundo atual, contribuindo para a formação de um falso self. As pessoas se tornam personagens do mundo virtual para conquistar o outro, sendo um simulacro da realidade.
A competição que se instala desde a mais tenra infância pode ser uma das causas dos desajustes comportamentais de alguns adolescentes. Sendo reforçados pela anuência dos responsáveis, mostrando a sua face aterrorizadora. O limite é sinônimo de permissão e não faz mais parte dos princípios da família.
O papel dos pais foi substituído pelo de amigo, pelo qual tudo é tolerado. As regras não pautam mais as relações familiares. O livre ir e vir dos adolescentes contribui para que os pais não saibam onde e com quem seu filho se relaciona. Um novo modelo de relação entre pais e filhos se estabeleceu. A fórmula consiste em compensar os filhos com bens materiais, isentando-os da responsabilidade de pais.
O uso do álcool na adolescência se tornou normal, sendo que a máxima de alguns pais é que preferem que seus filhos bebam em casa do que na rua. O crack já faz parte da rotina de muitas famílias brasileiras, que perderam o controle sobre os filhos. O ficar na adolescência é visto com naturalidade, não recebendo orientação por parte dos pais ou responsáveis, o que gera, muitas vezes, uma gravidez indesejada. A violência que geralmente se inicia em casa pelos pais e entre irmãos é tratada de forma banalizada.
Frente a tudo isso, as famílias se tornam atônitas quando tomam conhecimento de que o filho é usuário de drogas ou comete atos ilícitos. Perguntando-se, surpresos, como isso foi acontecer. Vemos que o referencial de família, que foi deixado de lado, ainda é a base para a construção e evolução do ser humano.
Esse comportamento omisso nos leva a refletir sobre o verdadeiro caos que estamos vivendo, em que os valores éticos, morais e religiosos foram deixados de lado, sendo vistos como algo do passado. Está na hora de retomarmos esses conceitos que foram esquecidos. Talvez, a partir daí, a mídia não precise anunciar com tanta frequência a morte de jovens que na realidade são vítimas de uma sociedade adoecida."

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