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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

MENSAGEM

Números e o futuro Conforme matéria neste jornal(NH) da última terça-feira, o dia 12/12/12 foi para os numerólogos o fim de um ciclo e renovação. “Para os supersticiosos, a dica é aproveitar o dia para fazer novos planos”, comentou a reportagem. A famosa profecia do fim do mundo para o próximo 21 emerge da mesma fonte: os números. Foi também através de interpretação em números que segmentos religiosos nos últimos séculos marcaram vários fins do mundo. Já para os que sonham com a sorte em jogos de azar, números também pipocam nos pensamentos. Por meio de “vibrações” de números, há aqueles que até mudam o nome para uma influência positiva na vida. E agora com a virada do ano, os algarismos conduzem previsões de coisas boas e ruins num mercado ansioso pelo consumo do que vai acontecer. Números e o futuro, sem dúvida, despertam grande interesse. Como lidar com isto sem que nossa vida, agora e depois, sofra influências negativas?

Sobre o fim do mundo, Jesus foi específico: “Não cabe a vocês saber a ocasião ou o dia” (Atos 1.7). Quanto a qualquer tentativa de desvendar o amanhã, há uma recomendação para aqueles que se orientam pela Bíblia: “Não deixem que no meio do povo haja adivinhos” (Deuteronômio 18.10). Levítico 19.31 também diz: “Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro”. E sobre a real capacidade humana de prognosticar? Não arrisco responder. Mas ouso arriscar em dizer que tentar enxergar o que ainda não aconteceu é seguir por um caminho arriscado. E por um simples fato dito por Jesus: “Não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações” (Mateus 6.34). Desvendar o futuro é desconfiar de Deus e sobrecarregar-se de ansiedades. “O Senhor é quem me ajuda e eu não tenho medo (...) Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre” (Hebreus 13). É bem mais saudável viver assim, longe dos números. Já bastam aqueles nas contas para pagar.

 Marcos Schmidt

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