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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

RESENHA DO CULTO 23 DE SETEMBRO


Texto: Marcos 9.30-37
Tema: O maior serve

        O desejo de ser primeiro é uma das marcas do ser humano. Ser o primeiro no vestibular, ter a nota mais alta, ter destaque, buscar espaço. E isso, na vida secular, e feito de maneira justa e correta, não é ruim. 
 E normalmente, o primeiro se torna maior, se torna destaque, e também se torna alvo do serviço dos outros.  O que também é normal para os padrões humanos.
         Mas na vida da família de Deus isso é diferente: de certa forma, não há primeiro, não há maior, não há melhor. Há sim primeiros e últimos.
        
·                           Os discípulos conversavam, despistam e Jesus questiona: que conversa é essa?
·        O diabo usa a armadilha de classificar melhores e piores no reino de Deus – e isso pode acontecer conosco.
·        Mas Jesus responde a pergunta de duas formas:

1 – Maior é o que serve os outros!
·                        Mateus 20, falando à Igreja – “entre vocês não pode ser assim, vocês devem servir uns aos outros”.
·                          E ainda mais, Jesus demonstrou isso na prática – lavar os pés – “Vocês me chamam de mestre e eu sou, e sendo mestre lavei pés, façam o mesmo”. – João 13.13-15
·        Não precisamos lavar pés, mas precisamos servir ao próximo – não se sentir superior por ter conhecimento ou posses.
·        Para Deus não importa se você é famoso, bem sucedido, é patrão ou empregado. Importa é que em todos os locais e de todas as maneiras você possa servir.
·        Para Deus não interessa se você é presidente, secretário, canta no coral, sabe a Bíblia de cor, é pastor ou leigo, para Deus todos somos servos, e devemos agir como servos.
·        São palavras difíceis de Jesus, pois muitas vezes não conseguimos servir ao próximo por causa do orgulho e da vergonha.

2 – Maior é o que se torna criança!
·        Uma pequena história para ilustrar:
o   Pequeno povoado sem chuva há meses.
o   Todos oram e pedem para que venha chuva
o   Resolvem subir todos no monte mais alto para orar
o   No momento da partida, vem um menino com um guarda chuva.
o   Todos riem e perguntam: para que esse guarda chuva? A seca é muito grande!
o   O menino responde: se vamos pedir ao papai do céu para que chova, vai chover, e estou apenas me preparando para não voltar molhado para casa.
·        Marcos 18.3-4 afirma que devemos ser como crianças para entrar no reino dos céus.
·        Por isso também a relação de nosso texto com a criança.
·        Jesus não diz que devemos ter atitudes infantis, mas confiança infantil.
·        Deus espera que sejamos, pela fé, como a criança da história: que confia absolutamente!
·        Criança que ouve a voz do Pai e confia plenamente no que Ele diz, sem medo.
·        Essa resposta também foi um duro golpe para o orgulho e desconfiança dos discípulos.
·        Entender que, mesmo tendo todo o conhecimento do mundo, é preciso sabedoria, a sabedoria que vêm de Deus, para que não sejamos servos infiéis.

·        Já as duas respostas em conjunto, nos fazem pensar em nossa vida de santificação aqui neste mundo.
·        Quantas vezes pensamos apenas em nossos interesses? Quantas vezes deixamos de servir ao marido, esposa, filhos, aos pais por orgulho e vaidade?
·        Quando agimos assim, Jesus afirma que estamos sendo últimos na Vida Eterna.
·        Atitudes assim parecem no momento não causar dano a nossa fé, mas, à longo prazo podem até terminar com a confiança, nos levando a perdição eterna.
·        A autossuficiência é prejudicial, pois o maior de nós, o melhor de nós, para Deus não é suficiente.
·        João 3.30 mostra João Batista, o maior homem que já existiu dizendo: “convém que ele (Jesus) cresça e eu diminua”.

E vejam como isso se torna significativo:
Jesus, que foi servo até a cruz, chama seus discípulos, e nós também, a sermos servos. Ele toma uma criança para ilustrar o que diz. O contexto cultural que ele vivia dizia que uma criança não era somente fraca, mas também incapaz de cumprir a Lei. No mundo greco-romano uma criança era considerada um ser insignificante, ganhando importância somente depois de treinada e educada. Tanto em Aramaico com em Grego, línguas do original bíblico, usadas por Jesus, o termo criança também poderia significar “servo”, indicando alguém sem posição de autoridade que vivia para os outros.
Nós somos assim. Incapazes de cumprir a Lei, insignificantes aos olhos do mundo, e podemos viver uma vida toda sem destaque aqui neste mundo, mas Aquele que cumpriu a Lei por nós, nos acha tão valiosos, que se entrega em nosso lugar. Por isso servimos, pois somos servidos a todo o momento por Jesus.

Por isso queridos irmãos, sejamos servos, talvez insignificantes ao mundo, mas de um valor tão grande, não um maior que outro, mas todos de igual valor, comprados pelo mesmo sangue, filhos pela fé, por Cristo Jesus.
Quando assim agimos, como servos, levamos a certeza de salvação aos outros pelo testemunho, e podemos ter a certeza de nossa salvação, pois Jesus afirma “os últimos serão os primeiros (Mateus 20.16)”. Amém.

Rev. Paulo Sérgio Kühl

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